segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Sonhe - Clarice Lispector

"Sonhe com aquilo que você quiser.
Seja o que você quer ser,
Porque você possui apenas uma vida
E nela só se tem uma chance De fazer aquilo que se quer.
Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.
As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas.
Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.
A felicidade aparece para aqueles que choram.
Para aqueles que se machucam.
Para aqueles que buscam e tentam sempre.
E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.
O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido.
Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.
A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.
A vida não é de se brincarPorque um belo dia... se morre."

A forma como vemos o mundo depende do que queremos.

Um estudo realizado pelos psicólogos Emily Balcetis, da Universidade de Nova York, e David Dunning, da Universidade Cornell, ambas nos Estados Unidos, acaba de revelar que a forma como vemos o mundo depende daquilo que desejamos. Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores pediram a um grupo de voluntários – parte deles com sede – que estimassem a que distância estava uma garrafa de água. Os sedentos afirmaram que ela estava mais perto que os demais. Em outro teste, os participantes deviam atirar um saquinho com pedras em cima de vale-presentes com valores variados. Os que tentavam acertar nos cupons de US$ 25 erravam o alvo, em média, em 23 cm para menos, enquanto os que tentavam acertar alvos de maior valor ultrapassavam o local exato em apenas 2,5 cm. A pesquisa, publicada no periódico Psychological ­Science, mostra que com a evolução do cérebro as pessoas que subavaliavam as distâncias de certas metas deveriam estar perseguindo objetivos que desejavam com grande intensidade. “Acreditar que a água está perto quando temos sede aumenta nosso empenho em buscá-la e nos torna mais esperançosos de satisfazer rapidamente o anseio”, comenta Emily Balcetis. Evolutivamente, o erro na percepção pode ter sido uma vantagem, pois levava nossos ancestrais a se empenhar para conseguir o que precisavam – e talvez sobreviver em melhores condições que os que faziam avaliações mais precisas.




Fonte: www.uol.com
http://www2.uol.com.br/vivermente/noticias/

segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Depressão Pós Parto

A depressão pós-parto tem as mesmas características de uma depressão normal, ou seja, a pessoa sente uma tristeza muito grande de caráter prolongado, com perda de auto-estima, perda de motivação para a vida, podendo até mesmo tentar o suicídio. Em casos mais graves da depressão pós-parto, algumas mulheres apresentam tendência ao abandono do recém nascido ou mesmo ao seu extermínio, afirma.
Fisicamente, sintomas como alterações gastrointestinais, com ressecamento de boca, de intestino, dores de cabeça, insônias podem ser indícios de uma depressão. Para ser considerado depressão pós-parto é necessário que ela ocorre até o sexto mês após o parto. Essa depressão é prolongada e normalmente necessita de medicamento e acompanhamento psiquiátrico para controlar, pois não é um caso autolimitante.

Conseqüências
Médicos e familiares devem ficar bem atentos aos sintomas para não se confundirem no diagnóstico. No período pós-parto inicial é comum à mulher passar por um quadro de depressão leve, que não traz maiores conseqüências.
Na literatura americana essa depressão leve é denominada de "blues post partum" e atinge 50% das mulheres. Nesses casos o que ocorre é uma vontade de chorar, um "baixo astral" que começa entre o segundo e o quarto dia após o parto e é auto limitante, logo melhora. Não existe um tempo determinado de duração, geralmente vai de 4 a 5 semanas.
A possibilidade de uma "blues post partum" evoluir para um quadro de depressão pós-parto propriamente dito é mínima. Um caso típico de depressão pós-parto já começa com características mais severas.

Indícios
Saber se a mãe terá ou não depressão após o parto, antes do nascimento do bebê é muito difícil. As mulheres com tendência depressivas anterior à gravidez requerem mais atenção dos familiares. A situação da gestação também é um fator a ser avaliado. Uma gravidez rejeitada, ou uma gestação em que houve problemas mais sérios a nível pessoal pode provocar uma associação do problema com o bebê. Tais fatores também podem desencadear um quadro depressivo caso a mãe acredite que a gravidez foi um mal. Depois do nascimento o que tem de ser observado é a intensidade dos sintomas.
Não existe um trabalho específico para prevenção de depressão pós-parto, mas o pré-natal, além de orientar a mãe e prevenir uma série de doenças e problemas com a mamãe e o bebê, também serve como prevenção de uma depressão pós-parto. Durante o pré-natal os médicos procuram dar segurança à mãe tanto em termos orgânicos como psicológicos. Fazendo com que a gravidez da paciente seja tranqüila e com um grau de informação significativo, considera-se que o pré-natal é um fator de prevenção contra a depressão pós-parto.

Fonte: http://boasaude.uol.com.br/lib/ShowDoc.cfm?LibDocID=2827&ReturnCatID=1712

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

O grande segredo da educação consiste em orientar a vaidade para os objetivos certos."
(Adam Smith)

Casos de pedra no rim aumentam no verão, alerta Secretaria da Saúde.


No verão, o número de atendimentos a pessoas com quadro de pedra no rim cresce cerca de 30% em relação aos demais períodos do ano. É o que aponta levantamento da Secretaria da Saúde do Estado de São Paulo com base nos dados do Centro de Referência em Saúde do Homem, ligado ao Hospital de Transplantes do Estado (antigo Hospital Brigadeiro), na capital paulista.
Com a chegada da estação mais quente do ano, é comum que as pessoas transpirem mais e não aumentem a quantidade de água ingerida ao longo do dia, o que pode causar a desidratação do corpo, diminuição da urina e, por consequência, problemas de saúde como os cálculos renais. Para orientar a população, a equipe de urologia do órgão preparou algumas dicas simples que podem evitar o aparecimento das pedras.Além de beber mais água, ingerindo em torno de 3 litros por dia, e evitar segurar por muito tempo a urina, indo mais vezes ao banheiro, é importante que as pessoas façam refeições mais leves, saudáveis e não exagerem no consumo de sal, carne vermelha e alimentos industrializados, como pizzas, enlatados e conservas.O tabagismo também aumenta a chance de desenvolvimento dos cálculos. Já os exercícios físicos são sempre bem vindos e devem ser realizados por, pelo menos, três vezes na semana.





Por:Lucia Costa

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

ONG constata que 30% das fontes de água do país têm qualidade ruim ou péssima


Pesquisa da ONG (organização não governamental) SOS Mata Atlântica mostra que as fontes de água no país estão cada vez mais poluídas e que, diante disso, a saúde da população corre risco. Ao analisar amostras de 43 corpos d'água, em 12 estados e no Distrito Federal, a ONG verificou que nenhuma foi considerada boa ou ótima.

Qualidade da água de rios paulistas é "sofrível", diz geógrafo

As análises foram feitas ao longo de 2010. Com base em parâmetros definidos pelo Ministério do Meio Ambiente, o estudo revela que em 70% das coletas feitas em rios, córregos, lagos e outros corpos hídricos, a qualidade da água foi considerada regular. Em 25%, a qualidade era ruim e em 5%, péssima.
Em visitas a pontos de educação ambiental da ONG, foi avaliada a qualidade da água para consumo e concluiu-se que as águas precisam de tratamento para qualquer uso, seja para o consumo ou para indústria. Nos locais visitados, também foi constado que o principal agente de poluição é o esgoto doméstico.
Indicadores da falta de saneamento básico, como a presença de coliformes, larvas e vermes, lixo e baixa quantidade de oxigênio na água, além de dez propriedades físico-químicas, foram testadas pela ONG. Das 43 coletas analisadas, o pior resultado foi a do rio Verruga, em Vitória da Conquista (BA), e a do lago da Quinta da Boa Vista, no Rio.
Em condição um pouco melhor, mas ainda considerada regular e, conseqüentemente imprópria para consumo, estavam as amostras coletadas no rio Doce, no município de Linhares (ES), e na lagoa de Maracajá, em Lagoa dos Gatos (PE).
"A poluição está muito mais vinculada à emissão de efluentes domésticos que industriais, ultimamente", disse o geógrafo do projeto, Vinicius Madazio. "É um problema porque 60% dos brasileiros vivem na [região de] Mata Atlântica", completou, reivindicando que as políticas públicas de saneamento básico sejam prioridade do governo e da sociedade.
A qualidade da água é um das preocupações da ONU (Organização das Nações Unidas), que declarou o período entre 2005 e 2015 a década internacional Água para Vida. Em 2006, a instituição estimou que 1,6 milhões de pessoas, principalmente crianças menores de cinco anos, morram anualmente por causa de doenças transmitidas pela água.
Procurados, o Ministério do Meio Ambiente e a ANA (Agência Nacional de Águas) não comentaram a pesquisa.


Fonte: Folha.com (últimas notícias de saúde).






Por: Lucia Costa.

quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

A FRASE DO ANO, PROFERIDA PELO PRÉMIO NOBEL DA MEDICINA
O oncologista brasileiro Drauzio Varella
"No mundo atual, investe-se cinco vezes mais em medicamentos para a virilidade masculina e silicones para as mulheres do que na cura do Alzheimer. Daqui a alguns anos, teremos velhas de mamas grandes e velhos com pênis duro, mas nenhum se recordará para quê servem".

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Feliz 2011!!!

“O SEGREDO DA SAÚDE MENTAL E CORPORAL ESTÁ EM NÃO SE LAMENTAR PELO PASSADO, NÃO SE PREOCUPAR COM O FUTURO, NEM SE ADIANTAR AOS PROBLEMAS, MAS, VIVER SÁBIA E SERIAMENTE O PRESENTE”. BUDA

Para toda a Coordenação e Equipe APE um ano repleto de conquistas e realizações.

Muita saúde para todos nós.

Por: Lúcia Costa

Por ano, 35 mil pessoas são infectadas com a Aids no Brasil



Há 30 anos, o mundo ouvia falar pela primeira vez de uma doença poderosa, que derrubava as defesas do corpo e desafiava os médicos. Os cientistas deram a essa doença o nome de Aids. Logo, descobriram que era causada por um vírus e começaram a desenvolver remédios e buscar uma vacina.
A vacina até hoje não existe. Já os remédios ajudaram a fazer da Aids uma doença controlável, mas ainda grave. Trinta anos depois, como será que uma nova geração que não testemunhou o sofrimento dos primeiros pacientes encara a Aids? Como esses jovens de hoje se protegem da contaminação? Durante todo o ano de 2011, o doutor Drauzio Varella vai tirar todas as dúvidas no Fantástico sobre as doenças que mais preocupam o brasileiro. E ele começa falando sobre Aids. O combate à Aids é um marco na história da medicina. Os primeiros casos apareceram em 1981. Três anos depois, já se conhecia o vírus e havia um teste para identificar seus portadores. Apesar dessas descobertas, assim que a doença se instalava o sofrimento e a morte eram inevitáveis. Em 1995, surgiu um coquetel, com medicamentos altamente eficazes contra o HIV, e a realidade mudou. Apesar de o número de casos ter parado de aumentar, a cada ano, 35 mil brasileiros se infectam. “As pessoas mais jovens não tiveram a oportunidade de ver o que aconteceu no início da epidemia, e a gente não está sendo capaz de mostrar para eles com a devida intensidade a tragédia que nós passamos no começo dos anos 90. Isso traz uma falsa sensação de que as coisas estão todas resolvidas, o que não é verdade”, aponta o infectologista Esper Kallás. “Eu sempre me cuidei, porque eu acho que é uma coisa que você tem que fazer, independente da relação que você tem e tudo mais. Sexo, afinal de costas, é um acordo que você faz com a pessoa. E o acordo está sempre volúvel de as pessoas quebrarem ou não”, destaca o estudante Daniel Piva. A diretora do Centro de Referência e Treinamento em DST/Aids, Maria Filomenta Cenicchiaro, explica como a pessoa faz o teste de HIV no CRT. “Sua entrada vai ser pela recepção que vai te orientar e vai encaminhar a pessoa para a equipe psicossocial que vai ter uma conversa que a gente chama de pré-teste”, explica a médica. “Se não tiver essa conversa, fica mais difícil receber um resultado para fazer toda essa elaboração no momento de pegar o resultado, o pós-teste, como a gente chama”. “Eu comecei a minha vida sexual um pouco tarde. Eu perdi a virgindade com 19 anos, no primeiro relacionamento que eu tive. Do período que eu comecei a minha vida sexual até quando eu contrai o HIV, foi muito pouco tempo. Eu tive pouquíssimas experiências sexuais, na verdade”, revela o professor Samir Amim. Samir sempre foi um rapaz bem comportado. Não exagerava na bebida, não usava droga nem fazia sexo com profissionais. Aos 20 anos, tinha tido apenas cinco ou seis namoradas. Em uma relação sexual desprotegida com uma delas, pegou o vírus da Aids. “Eu estava em uma fase angustiada, muito difícil. Aí, eu procurei na noite, procurei nas baladas, procurei um pouco na bebida uma forma de me aliviar. Aí conheci pessoas, não me preocupei muito com as conseqüências de me relacionar sem preservativo. Nem pensava na prevenção. Acabei me relacionando. A pessoa não tinha preservativo, e acabou acontecendo”, conta o professor. Samir revela que descobriu que estava com o vírus uns dois meses depois. “Eu comecei a passar mal. Tive muita febre, dor de cabeça, muito enjoo. Eu fiquei praticamente um mês inteiro passando mal com esses sintomas. Apareceram gânglios, dor no corpo – tudo isso apareceu. Juntando esses sintomas todos, eu mesmo fui até o pronto-socorro e pedi o exame anti-HIV”, afirma. Os sintomas podem aparecer duas a quatro semanas depois de contrair o vírus: febre, dor de cabeça, dores na garganta, nos músculos e nas juntas, ínguas no pescoço e nas axilas, machas vermelhas no corpo. Mas na maioria dos casos não há sintomas, ou eles são tão leves que podem ser confundidos com um mal-estar qualquer. O estudante Daniel Piva está bem, mas, como sabe que o HIV é traiçoeiro, decidiu fazer o teste. “Nós temos duas formar de realizar: o teste convencional (recolhido à sorologia, e depois de dez ou doze dias está pronto o resultado) ou o teste rápido (que no mesmo dia a pessoa pega o resultado)”, explica a diretora do CRT em DST/Aids, Maria Filomenta Cenicchiaro. O doutor Drauzio Varella faz o teste rápido em duas amostras de sangue. Cada uma delas pertence a um paciente. Quando o vírus da Aids entre no organismo nossas defesas imunológicas produzem anticorpos para combatê-lo. O teste da Aids detecta a presença desses anticorpos. Se existem anticorpos contra o vírus, é porque houve a infecção. Como a produção de anticorpos não acontece do dia para a noite, não adianta fazer o teste logo depois da relação sexual sem camisinha. É melhor esperar cerca de 30 dias. “Quando abri meu exame, já era um pouco esperado. Claro que a gente fica sempre naquela ansiedade, naquela pequena esperança de que não seja, mas de fato foi. Nesse primeiro momento, eu não pensei muita coisa, mas veio uma imagem, uma imagem como se eu estivesse olhando em uma janela para um horizonte e alguém fechasse uma cortina. Foi meu primeiro impacto. Eu não consegui pensar em nada. Só veio essa imagem, uma sensação. Eu me calei. Fiquei durante alguns minutos em silêncio. Eu não conseguia falar muita coisa”, lembra o professor Samir Amim. “A minha principal reação na vida, naquele momento, foi me trancar, me distanciar de todo mundo. Eu fiquei muito quieto”. Há 17 anos, quando começou diretora do CRT em DST/Aids, Maria Filomenta Cenicchiaro, a trabalhar na área, essa doença era fatal. Hoje, tem tratamento, e as pessoas vivem muito bem e por muitos anos. Ela diz que diferença isso representou para o teste.

“Nós tínhamos a oportunidade de oferecer o teste mais não tínhamos muito o que propor no pós-teste. Estávamos iniciando uma proposta de medicação. Hoje, não. Hoje as pessoas acreditam que possam viver mais com qualidade e não morrer mais de Aids”. Desde que Samir descobriu ser portador do HIV, cinco anos se passaram. Ele voltou a sair com os amigos, terminou a faculdade de letras e quer ser professor.

“É difícil explicar (como foi essa transição. O que eu fiz foi investigar muito os meus sentimentos e tentar olhar muito para mim até o ponto que eu percebi o espaço do HIV na minha vida que eu acho que é o grande segredo. Era o lugar de vírus que viveria comigo a vida inteira. Se precisar tomar medicamento, eu teria que tomar. Agora faço uso do tratamento. E que seria um espaço que não diria para mim quais eram os meus sonhos, quais seriam as minhas vontades, quais os meus amores, qual seria o meu futuro. Eu vou dizer isso para mim. Não é o HIV”, afirma o professor. O teste do HIV é rápido e seguro. Você precisa fazer o teste justamente porque os sintomas da Aids levam muito tempo para aparecer. Se você teve alguma relação sexual com penetração sem preservativo, procure uma unidade básica de saúde.
Fonte: Matéria exibida pelo Drº Draúzio Varella no Fantastico (02/01/2011)
Por: Lucia Costa.